sábado, 26 de maio de 2012

Maimai

No mundo inteiro as pessoas se amam, o amor romântico é uma experiência unânime e as provas de paixão estão em todos os cantos deste planeta. Todas as culturas exalam sons apaixonados, canções, feitiços ou orações de amor. Porém, o coração de todos se partem, independentemente das barreiras sociais, sejam elas religiosas, etárias ou culturais.

Na Índia, só a título de curiosidade, três de maio é o Dia Nacional do Coração Partido. E, em Nova Guiné, há uma tribo cujos homens escrevem canções de amor lamentosas chamadas mamai que narram trágicas histórias de casamentos que nunca aconteceram, mas que deveriam ter acontecido e assim são muitas as composições que chegam aos nossos ouvidos. Todas falam das mesmas coisas que todas as canções do mundo: o amor perdido e alguém que roubou o seu bem mais precioso e passamos horas, dias, meses lamentanto, até que o “momento espere aí” acontece repentinamente e percebemos que não importa em quantos pedaços o coração foi fragmentado, porque o mundo não vai parar de girar e o tempo não voltará para que possamos emendar esses fragmentos. Então, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, o melhor a se fazer é aprender com essas experiências e finalmente dizer “oi realidade, cheguei!”, porque grande parte da oscilação amorosa que desestrutura nosso psicológico é culpa de como o mundo foi apresentado a nós. Fomos todos criados para o “pra sempre”, como se o objetivo de todos os casais ainda fosse de construir família. Só que hoje, muitas pessoas se relacionam sem nenhum outro objetivo que não seja estar feliz naquele exato momento, mesmo sabendo que as diferenças de ideologias, culturais ou sociais “poderão” encurtar a historia- não é uma regra, apenas uma possibilidade. É difícil ter certeza, as decisões de todos se transformam em acusações e como o modelo universal é ser “um bom homem”e uma “boa mulher”, quase se tem de conquistar uma medalha pessoal em navegação e orientação emocional para achar o caminho pela vida. O fato é que poucas pessoas atravessam uma vida tendo um único amor, por isso vale o que está sendo vivido, o momento presente. Existe um ditado que diz “a gente todos os dias arruma os cabelos: por que não o coração?”


Dar certo”não está mais relacionado com o ponto de chegada, mas ao durante. Afinal, podemos amar e aprender muito com esse amor. O compromisso com a eternidade é opcional.

Melhor é legitimar os amores mais leves e comprometidos com os sentimentos e não por convenções. Esses são melhores porque poderão, quem sabe durar para sempre, o que será uma agradável surpresa, jamais uma condenação.

Um comentário:

  1. CONVITE
    Passei por aqui lendo, e, em visita ao seu blog.
    Eu também tenho um, só que muito simples.
    Estou lhe convidando a visitar-me, e, se possível seguirmos juntos por eles, e, com eles. Sempre gostei de escrever, expor as minhas idéias e compartilhar com as pessoas, independente da classe Social, do Credo Religioso, da Opção Sexual, ou, da Etnia.
    Para mim, o que vai interessar é o nosso intercâmbio de idéias, e, de pensamentos.
    Estou lá, no meu Espaço Simplório, esperando por você.
    E, eu, já estou Seguindo o seu blog.
    Força, Paz, Amizade e Alegria
    Para você, um abraço do Brasil.
    www.josemariacosta.com

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