sexta-feira, 29 de abril de 2011

FALÁCIA DA FELICIDADE


A primeira idéia que ressalta quando pensamentos impulsivos invadem a mente é que para cada escolha sempre existe um caminho cheio de responsabilidades e surpreendentes episódios. O medo do inesperado é o fator que mais assombra o coração. Então, para atravessar essa jornada de forma mais tranqüila, assimilei uma fórmula simpática, que defino como “falácia da felicidade”, onde para ser feliz, é preciso refletir sobre sentir-se bem, sentir-se mal e sentir-se do jeito certo. E a maneira mais adequada para sentir-se do jeito certo é viver a vida certa para você, de acordo com as suas virtudes, expectativas e objetivos, em todos os aspectos da vida, no trabalho, local de moradia, estado civil, etc.


A segunda ressalva sobre esses pensamentos invasores de “quebra de rotina” é que sempre rejeitamos as mudanças que incidem nossa vida, no primeiro instante elas não são bem aceitas, porque o ser humano tende a se acomodar com as situações que consideram confortáveis e aprendem a gostar do seu dia-a-dia. Para muitos indivíduos, isso é felicidade, fazer sempre as mesmas atividades, assistir os mesmos programas na TV, andar nas mesmas ruas, conversarem com as mesmas pessoas, freqüentar os mesmos lugares dia após dia. No entanto, pesquisas apontam que o simples ato de tomar uma decisão e mantê-las é uma fonte de felicidade, pois dá um sentimento de controle, eficácia e responsabilidade. Essa atitude pode melhorar o humor, pois você irá tomar providências para melhorar sua situação.

Até que admiro essas pessoas que conseguem se conformar e conviver bem com o que ocasionalmente virou suas vidas. Todavia, existia uma grande verdade que necessitava ser proclamada pelo meu coração: enquanto houver vida, haverá oportunidade de mudança. E saber que o ser humano é capaz de reverter e converter processos que não o satisfaz me encanta e aguça meus sentidos.

Então fiz minha mala decidida a refletir sobre “como, onde e por que a mudança”. Veja a postagem Arrumando as Malas e entenderá melhor a situação - http://migre.me/4ovS7

E assim , fechei minha casa, terminei o noivado, livrei de todos os objetos e roupas que não seriam realmente essências e mudei de cidade, de namorado, de vida!

Agora, estava na cidade dos meus sonhos, Balneário Camboriú- SC morava perto do meu pai, o que me fazia sentir mais segura. Ele é meu guru da saúde. O que facilitou no processo de REEDUCAÇÃO ALIMENTAR e de incentivo para adotar uma pratica, hoje, indispensável no meu cotidiano: EXERCÍCIOS FÍSICOS.


Na próxima postagem conto melhor como foi esse processo , tá? =)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Renovando a vida, valores e atitudes.

Depois de uma temporada de deslumbramentos, contratempos e momentos ambíguos, voltei a escrever.

Ao abrir este documento, no qual estão todos os posts possíveis e publicados anteriormente, lembrei-me da velha citação “os dias são longos, mas os anos são curtos”. Tantos episódios se passaram nestes últimos meses que tenho a impressão de ter vivido uma década. No entanto, há muitos ciclos abertos que pretendo fechar ainda em 2011.

Ano passado, uns seis meses atrás, uma ideia incessante martelava minha cabeça para que eu tomasse uma atitude em relação a minha vida. De fato eu havia desistido de mim, de me amar. Vivia em uma espécie de “piloto automático”, às vezes dividia minha atenção para várias tarefas ao mesmo tempo, desviando-me da experiência do presente.

Certa vez, ao comparar minha vida social com a virtual me assustei. Percebi que eu não tinha uma vida social e que a virtual havia tomado conta de toda minha realidade. Com tantas redes sociais, tantos artigos lidos, blogs e programas de chat, que com certeza exigiam uma dedicação fora do normal para que se mantivessem atualizados, não sobrava muito tempo para viver.

Mas eu que eu precisava afinal? Mudar de cidade? Adotar uma alimentação mais saudável? Praticar mais exercícios? Arrumar um novo amor? Me afastar de Internet ? Organizar a bagunça da casa, jogar “tralhas”antigas fora, praticar o desapego e a consequente compaixão ? E que tal fazer tudo isso? Seria como uma faxina geral, uma mudança radical e extremamente difícil, por ser um caminho sem volta.

Pois é, eu fiz! Acredite, jamais escutei de pessoas conhecidas e até mesmo desconhecidas, tantas vezes o adjetivo “corajosa” empregado a mim.
Afinal, eu tinha uma casa própria, um noivado de oito anos, um carrinho e a segurança de vida que muitos sonham.

Simplesmente rompi com esta vida! Claro que isso me trouxe a uma realidade completamente diferente e mais humilde. Já não compro facilidade perfumes importados, maquiagens ou novas roupas. Abri mão de muitos luxos. Em compensação, acabei descobrindo novos prazeres de existir e concluo a cada dia que cultivar um espírito jovem, alegre, agradecido e apreciar as glorias do momento presente é possível em uma vida comum. Muitas vezes estes atributos essenciais à felicidade se perdiam no tumulto da rotina diária e nas preocupações egoístas. Longe do superficial nos fortificamos e ganhamos coragem para enfrentar o pior, se (isto é, quando) for preciso.

Monges medievais mantinham imagens de esqueletos em suas celas como "memento mori ", que significa "lembra-te de que és mortal", ou seja, devemos aproveitar a vida da melhor maneira que pudermos porque nada é eterno. O momento ideal para transformar pequenos instantes em memoráveis obras acontece a cada minuto. Esse desafio é lançado todos os dias como uma oportunidade de crescimento. Aproveite!

Uma dica? Nunca coloque a cabeça no travesseiro sem antes perguntar "o que acrescentei a minha vida hoje de importante?"

Neste momento, você pode estar perguntando se valeu à pena, mas deixarei essa questão para que o leitor(a) possa tirar a própria conclusão.

Os resultados desta atitude inusitada te conto na próxima postagem. =)



São Paulo