terça-feira, 21 de junho de 2011

QUEM TRAZ PARA CASA A RIQUEZA DAS ÍNDIAS PRECISA CARREGAR A RIQUEZA DAS INDIAS.


Sempre admirei os aspectos do budismo, acho realmente fascinante e fico impressionada com o simbolismo e a maneira como ele retrata as virtudes essenciais para o refinamento humano.
Gosto especialmente dos KOANS, que desafiam o modo comum e direto de refletir, o que me faz pensar sobre o pensamento. Isso, por sua vez me traz uma felicidade intelectual deliciosa.

Um koan é um pequeno enigma Zen, uma pergunta ou afirmação que não pode ser entendida logicamente e exige certa maturidade para compreender. Os monges zen-budistas meditam sobre os koans como forma de abandonar a dependência da razão na busca de iluminação. Meditar sobre eles estimula pensamento atento, pois torna-se improvável achar sentido através do convencional. Um koan famoso é: "Batendo duas mãos uma na outra temos um som; qual é o som de uma mão?"

O bacana dessa história é que o koan se adapta no seu estilo com que cada pessoa raciocina, constatando a verdade de Galileu de que “não se pode ensinar alguma coisa a um homem, apenas ajudá-lo a encontrá-la dentro de si mesmo” e para isso, basta aliar o coração à mente e silenciosamente encontrar a resposta.

Hoje acordei com o koan pessoal rodeando meus pensamentos: “Quem traz para casa a riqueza das índias, precisa carregar a riqueza das índias”. Eu não posso olhar para fora de mim com o intuito de encontrar a felicidade. O segredo não está nas índias, mas embaixo do meu próprio teto: se eu quiser encontrar felicidade, tenho que carregá-la comigo. Mas a parte deste desafio é ficar atenta para evitar pensamentos e ações mecânicas ao invés de andar pela vida no piloto automático. Tomar decisões rápidas e manter o senso comum pode obter resultados rápidos, no entanto o tempo se vinga de tudo que é feito sem sua colaboração.

Por isso, antes de agir perante uma ocasião é melhor perguntar “como eu realmente gostaria de me sentir”, ser alegre, feliz, conquistar as pessoas e assim me conhecer para fazer da minha vida uma experiência sublime.




Perguntaram a Buda:
”O que mais te surpreende na HUMANIDADE?"
E ele respondeu:

“OS HOMENS - Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem-se do presente de tal forma que acabam por não viver o presente nem o futuro; vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido.”

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