segunda-feira, 30 de maio de 2011

É FÁCIL SER PESADO, É DIFÍCIL SER LEVE

Sabe aquele medo de que nossa existência não tenha tido sentido, de que tenhamos vivido em vão, de que nossa vivência não tenha causado nenhum impacto para a nada nem para ninguém? Quase sempre não passa de uma sensação incomoda. É óbvio que algum efeito você causou no mundo de alguém e ao bater suas asinhas no mínimo acarretou um tufão do outro lado do planeta. (Leia também o texto Efeito Borboleta).

Dizem que a necessidade de suprir a alma sendo útil ao outro é o que mantém o frescor da serenidade no coração. Posto que a falta desta paz alcance uma angústia voraz, torna-se uma prova evidente que a convivência humana e a maneira que construo significados e expectativas nas relações interpessoais farão parte da historia da minha personalidade. Por este motivo resolvi praticar mais um mandamento fundamental: “ser leve”. Afinal, é fácil ser pesado, difícil é ser leve. A arte de descomplicar a vida e a leveza para administrá-la é um bem valioso desfrutado por poucos. Fácil julgar, despejar palavras duras e adotar postura do tipo “vai uma dose de sermão aí? Não faço nada por você, mas se quiser posso dar umas lições de moral, das quais eu possivelmente nem pratico”. No entanto, o difícil mesmo é manter a chama da tolerância, paciência e compreensão acesa no coração.

No momento que comecei a conhecer meus pensamentos e sentimentos um novo universo se abriu para mim e com ele a percepção da atmosfera ao meu redor. Entendo o quanto o meu estado interno se transparece ao mundo externo. Por esta razão decidi aguçar a vigilância sobre meus relacionamentos, principalmente com meu companheiro, pessoa pela qual decidi amar e respeitar, de modo nutrir o alicerce da emoção em contínuo desenvolvimento e torná-lo em inesgotável fonte de recursos para o pleno exercício da VIDA.

Meu parceiro e eu temos muitas afinidades e nos damos muito bem, vale à pena aperfeiçoar a convivência a dois. No entanto, é óbvio que no processo bilateral nem todas as coisas são flores e claro que às vezes surgem algumas desavenças, mas vejo que o estilo de brigar é muito importante para a saúde de uma relação. Uma pesquisa chamada “laboratório do amor” mostra que como um casal briga tem mais relevância do que o quanto eles brigam.

Casais que sabem brigar enfrentam apenas um assunto complicado de cada vez ao invés de se deixarem levar por argumentos englobando todas as mágoas existentes desde que eles se conheceram. Esses casais discutem com tranquilidade, em vez de explodir logo de cara, evitando bombas do tipo “Você nunca...” ou “Você sempre...”, e as tentativas de “consertar a situação” prolongam uma discussão por horas. Por isso é mais importante ter poucas experiências desagradáveis do que muitas experiências agradáveis. São necessárias pelo menos cinco ações positivas do conjugue para equilibrar uma negativa. Deste modo, a fórmula para fortalecer meu relacionamento é garantir que os atos positivos superem de longe os negativos.

Então determinei três regrinhas básicas para me ajudar a ser leve: a primeira é proteger emoção, ou seja, viver sem medo de me doar às circunstancias, mas sem esperar contrapartida. Isso cria um mecanismo que evita frustração e me obriga a controlar impulsos de forma que eu possa agir com mais calma e assim combater meu inimigo íntimo e particular: falar sem pensar.
A segunda é não despejar meus problemas, só levar minhas preocupações a outra pessoa se realmente precisar de conselhos e apoio, mas não jogar minhas aflições mentais sobre ninguém.
E a terceira é abraçar mais, pois além de auxiliar na redução do stresse, aumenta o sentimento de intimidade e diminui a dor. Estudos comprovam que as pessoas que se abraçam provocam felicidade na relação entre elas.
Pequenos gestos como esses geram grandes mudanças no tom das minas interações.

Apesar de achar que a vida em sociedade simboliza uma equação imprecisa, onde a soma de fatores incertos com a imprevisibilidade humana tanto podem resultar em decepções como em alegrias, acredito na eficiência do bom relacionamento. Para mim compensa investir em pessoas que me fazem feliz, embora eu saiba que muitas delas se ausentarão nas horas difíceis, tenho a sensibilidade de entender que na vida existe uma compensação e sempre surgirão “anjos” para aliviar a pancada da decepção, renovando assim o ciclo da amizade.

Por isso serei sempre grata a todos que passam na minha vida e registram sorrisos no meu cotidiano. =)





"A arte de viver é simplesmente a arte de conviver ... simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!"
Mário Quintana

sexta-feira, 13 de maio de 2011

FECHAR CICLOS E LEVANTAR O TAPETE DA VIDA.

Transcorreram-se alguns meses desde que fui embora de Minas Gerais. Todavia, de tempos em tempos, pensamentos imprecisos desfalcam minha concentração, do tipo “como estaria minha vida se não optasse pela mudança”? Entretanto, esse alento reminiscente ligeiramente se emerge. Se existe uma verdade permanente em todos os ensinamentos conferidos pela experiência que adquiri até agora, ela é: “fechar ciclos”, considerada por mim, a mais fundamental ao arquitetar uma nova história. Chamo de “ciclos” os atrelamentos cotidianos, seja de aspecto profissional, pessoal ou psicológico que preenchem a vida, tornando-se responsáveis pelo bem-estar subjetivo. Cada ciclo é uma fonte de crescimento, podemos repartir a nossa vida em diversos ciclos e aprender muito com eles.

Para mim, é imprescindível fechar antigos ciclos para se adotar uma nova atitude de viver. Todas as relações devem ser devidamente resolvidas para se começar outras, de forma que eu possa “matar o Buda caso o encontre pelo caminho[1] ”, ou seja, serei dotada pelo sentimento de gratidão e carinho, mas é preciso matar o mestre internamente para que não haja necessidade de olhar para trás e assim, admirar apenas “o que” ou “quem” está ao meu lado ou à frente sem levar uma punhalada de pendências passadas. Por este motivo que estou aqui, encarando o meu passado de frente!
Não pense que é fácil, sempre tive dificuldade para afrontar ocorrências que remetem lembranças, sejam boas ou ruins. Não que eu seja insensível, apenas não me sinto confortável. Pode ser o resultado da minha criação. Sou filha de militar e adolesci sabendo que ao dizer a frase “tchau, foi bom te conhecer, quem sabe um dia a gente se encontre novamente...”eu viraria a esquina sabendo que jamais veria aquela amiguinha, vizinho, casa ou escola.

Já cometi muitos erros, mas aprendi com todos eles e devido a isso eu sei que, ao “empurrar para baixo do tapete” dificuldades, emoções, desejos e ate mesmo necessidades somente acumularei frustrações. Logo, encarar os fatos e livrar-se da culpa é levantar o tapete da vida.

Estar nesta casa novamente, numa espécie de “odisséia intima”, dedicando um tempo comigo mesma e revendo todas as dores, medos e crises, eu agradeço porque me transformei, amadureci e sobretudo, porque me tornei uma pessoa menos imperfeita. Até mesmo os meus parentes e amigos que me decepcionaram nessa jornada, agradeço, porque agora posso seguir meu caminho sem a culpa de deixá-los para trás.

Certa vez li num livro de Augusto Cury duas estratégias interessantes: identificar cada pensamento negativo nos primeiros cinco segundos para que haja tempo de ser deletado e a segunda tática seria reeditar arquivos antigos. E colocando em prática essa dica de Cury mais o primeiro mandamento intitulado por mim, de “ser eu mesma”, estarei no caminho certo. Porque estou reciclando lembranças, curtindo minhas recentes expectativas, apetecendo por novas sensações e me concentrando naquilo que escolhi para mim. Idéias adversas não têm espaço aqui.
Neste momento estou feliz, porque sei que minha vida estaria estagnada no mesmo ponto de onde parti e do mesmo modo sei que ninguém consegue prosperidade na vida enquanto estiver preocupada com a felicidade dos outros. O bom é sentir minha existência, independente se o gramado do vizinho é mais verde. Posso dizer que neste instante, estou plantando novas sementinhas e rosas no meu jardim.

De todos os caminhos que optei, jamais cheguei à perfeição que estava cobiçando, mas mesmo assim, eu me tornei uma pessoa melhor pelo esforço, e alguém mais feliz do que seria se não tivesse tentado. Por isso, vivo cada dia de uma só vez, degusto todos os instantes e acima de tudo trago fé de que tudo que existe no mundo promove meu crescimento espiritual.




[1] Referencia da postagem anterior “Se encontrar Buda no Caminho, mate-o”. Alusão sobre um discípulo que ama tanto Buda, que existe a possibilidade de que este se torne sua última barreira. É preciso matar o mestre para que não haja necessidade de olhar para trás e possa estar totalmente só.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Ya pihi ikama


Certa noite enquanto apreciava as estrelas, emprestei a vivacidade dos meus olhos naquela atmosfera de luz e perguntei “Será que é realmente isso?” e respondia, “É, é isso.”
Uma sensação recorrente de contrariedade e quase descrença “Será que isso sou eu?” invadia meu coração. Contudo, embora eu me sentisse eventualmente insatisfeita, como se algo estivesse faltando, nunca me esqueci do quanto era afortunada, o que eu ambicionava era simplesmente contemplar a magnificência dos momentos, dos sentidos, da existência ou do que escolhi para minha vida. Não gostaria de olhar para trás, no final da minha história ou depois de uma grande catástrofe, e refletir: “Que vida maravilhosa eu tive, ah se eu tivesse me dado conta disso.”

Todos esses pensamentos imergiam minha mente e a frase de Nietzche gritava dentro de mim :"É preciso ter um caos dentro de si para gerar uma estrela que dança", ainda fitando a constelação, compreendi: eu não era feliz quanto poderia ser e minha história não iria mudar exceto que eu fizesse a mudança acontecer.
Nesse exato momento eu “mudei as lentes” através das quais tudo me parecia familiar.

Era o momento de esperar mais de mim, pois eu queria uma nova vida e isso me daria uma nova oportunidade de reiventar valores e fortalecer meu caráter, restruturar a maneira de pensar e agir e acima de tudo, ser uma pessoa melhor. Porem, toda vez que pensava na felicidade esbarrava em paradoxos, então achei melhor definir alguns mandamentos para me ajudar na luta para manter minhas decisões.

Hoje irei abordar o primeiro mandamento: "Ser eu mesma, da forma mais transparente e sincera possível, comigo e com as pessoas que me cercam.”

Há um ditado Zen de imenso valor que diz:"Se encontrar Buda no caminho, mate-o”. No entanto, Buda faleceu há 25 séculos e esta epístola não diz a respeito sobre “aonde” ou de
“que jeito” você pode matar alguém que já está morto. Esta é uma mensagem para o discípulo que ama tanto Buda, que existe a possibilidade de que este se torne sua última barreira. Afinal, você deve tanto para o mestre, ele tem sido sua fonte, sua transformação, mas não há necessidade nem de dizer adeus; mate o mestre, para que não haja necessidade de olhar para trás; mate o mestre, para que você agora possa estar totalmente só, com nem mesmo a sombra do mestre com você. E isto é feito em grande agradecimento, em grande gratidão. (Osho)

Todos tropeçam em mestres no dia-dia, pessoas dotadas de sabedoria e grandes virtudes compartilham o bem de forma que nos tornemos pessoas mais dignas. Sempre levam um pouco de nós e deixam um pouco de si, como os índios ianomâmi da Amazônia quando, ao falar “eu amo você”,dizem “Ya pihi ikama”que significa “fui contaminado pelo seu ser”- uma parte de você entrou em mim, vive em mim e cresce em mim. Contudo, é importante conhecer a própria essência para estabelecer uma relação verdadeira com a humanidade.

Para sermos plenamente humanos, devemos constituir com o outro uma relação o mais autêntica possível. É preciso ultrapassar a imagem que temos de nos mesmo e a que fazemos dos outros. Devemos saber, no mais intimo de nós, que somos livres para reconstruir, para transformar e aprender a atribuir ao outro este mesmo poder.

"Eu aprendi a andar. Desde então, passei por mim mesmo a correr. Eu apendi a voar. Desde então, não quero que me empurrem para mudar de lugar.
Agora sou leve, agora voo, agora vejo por baixo de mim mesmo, agora um Deus dança em mim"
Friedrich Nietzche

sábado, 7 de maio de 2011

DIA DAS MAES

“Filhos...Filhos? Melhor não tê-los! Mas se não os temos, como sabê-los?" (Vinicius de Moraes)

Eu,com minha atrapalhada pretensão para encontrar a felicidade, crédula em ser audaciosa ao desbravar contextos, me vejo diante esta tela com um documento em branco de título “Dias das mães” atônita. Afinal, tem coragem maior que ser responsável pela vida de outro indivíduo? De carregar consigo uma “pessoinha” e atribuir a ela toda fortaleza de seu ser?

Perdoe mãe se um dia me achei auto-suficiente! Afinal, como atravessar a vida sem os memoráveis conselhos maternais? São como bússola, utilizada toda vez que preciso direcionar meus passos.

Foi nas horas mais dramáticas da adolescência, nas armadilhas do amor inexperiente e nos tropeços cotidianos que descobrir que mãe é uma “metamorfose ambulante”, se transformando de acordo com a circunstância. Nunca se viu um ser humano dotado de tantas facetas. Mãe ama sem precedentes e topa qualquer parada por um filho. É a união de muitos sentimentos, é o aprendizado diário, é ser mulher e continuar a ter desejos pessoais, entretanto abdica de muitos destes em troca de apenas um sorriso.

Sem dúvida, ser mãe é um desafio feito dia após dia.


Obrigada mãe querida por ser uma fonte sublime do amor que me capacita e me faz acreditar no impossível.
FELIZ DIAS DAS MÃES !

quinta-feira, 5 de maio de 2011

SAÚDE EM MOVIMENTO

Dias atrás, li um artigo na Internet que aludia o século XXI como “o século das doenças emocionais”. Em toda a história, nunca se viveu um número tão grande de pessoas sofrendo de transtornos emocionais como depressão, ansiedade e pânico. Fatores como a vulnerabilidade hereditária somada à apreensão em relação ao futuro em um tempo de incerteza, mais urgência de informações e ainda insuficiência de tempo comprometem a qualidade de vida e resultam em medos, alimentação inadequada, pouco lazer, falta de apoio familiar apropriado e um consumismo exagerado, produzindo a sensação de estresse e seu consequente desencadeamento de doenças.

Para mim , o melhor a se fazer é trabalhar o modo de reagir aos impactos. Pesquisas comprovam que não são as provações que afetam nossa saúde e sim como lidamos com elas. Contudo, compreendi que o segredo está na forma de como devo ver a vida e superar obstáculos, ou seja, transformá-los em degraus no meu crescimento pessoal e não em traumas.

Cultivar uma postura ideal para enfrentar resoluções importantes exige um equilíbrio físico e Psico-emocional. Como conseguir isso? Caminhando!
À primeira vista, andar parece ser simples demais para causar efeitos, mas pode ser considerado um exercício tão eficiente quanto correr ou pedalar. A caminhada ainda tem grandes vantagens, como tornar-se aliada na hora de fazer uma faxina metafórica, riscar itens da listas de tarefas a cumprir e auxiliar na estruturação de pensamentos. Costumo dizer que as principais decisões da minha vida foram definidas caminhando na praia. O filósofo alemão Nietzsche escreveu “todos os pensamentos verdadeiramente importantes são concebidos durante uma caminhada”, e sua observação tem o apoio da ciência: a química cerebral induzida pelos exercícios ajuda a pensar com mais clareza.

Deste modo, comecei a caminhar sempre, e isso significa ir andando a todos os lugares quando preciso sair. Andar é uma delicia! Imagine que estudos mostram que além de aliviar o estresse, uma caminhada rápida de apenas dez minutos aumenta a disposição e melhora o humor. O exercício é uma excelente maneira de mandar a tristeza para o espaço.
E pensar que em apenas 20 minutos desta atividade, mesmo que divididos em varias andanças ao decorrer do dia, três vezes por semana, já se atinge a necessidade mínima á boa saúde e ainda evita o aumento de peso.
Arquitetar métodos mais atraentes para a caminhada é uma boa dica para os desanimados.
Ganhei da minha mãe um Shape-Up, um daqueles tênis que prometem tonificar músculos e queimar 13,3% calorias a mais na hora dos treinamentos. Sinto que ele me ajuda na hora de caminhar e que trabalha alguns músculos da perna e glúteo, devido seu formato e isso estimula o psicológico, porque me entusiasma a ir mais longe, aumenta o ritmo dos meus passou e me faz testar novas subidas.
No momento, estou de olho de tal “pedômetro”, hoje em dia é fácil encontrar em celulares ou relógios essa tecnologia capaz de medir índice de gordura corporal, frequência cardíaca e o principal: contagem de passos. Sei que esse pequeno aparelhinho me motivará ainda mais. Porque isso faz parte da minha personalidade, quanto mais crédito eu tenho pelos meus esforços, mais eu quero ganhar. No entanto, meu novo padrão de vida exige mais premeditação na hora de gastar dinheiro, por isso irei planejar mais sobre o assunto.

Se minhas palavras não te convenceram a sair caminhando sem rumo, então tente “agir como se tivesse mais energia”. Quem adota essa linha de pensamento torna-se um indivíduo mais bem-disposto. Ou então, verifique a quantidade de "andarilhos" que lotam os calçadões, parques e pistas dos clubes. A estimativa atual é de que pelo menos 70 milhões de pessoas no mundo inteiro já adotaram a caminhada como uma maneira de cuidar da saúde e da forma física.
Essa maravilhosa fonte de energia, capaz de aumentar a produção de adrenalina através de um processo que te faz sentir mais ativa física e mentalmente, pode ser divertida. Isso mesmo! Depois que a caminhada torna-se um hábito, você se diverte praticando-a, além de poder fazer novas amizades “de caminhada”, você se sentirá mais relaxada e animada para as outras tarefas da sua vida.

Tá esperando o que? Mexa-se e divirta-se! =)



segunda-feira, 2 de maio de 2011

DESINTOXIQUE!

Sempre fui gordinha e por isso já experimentei mil receitas da moda, como da lua, dos pontos, da sopa ou de artistas. Também já fui adepta a inúmeros tipos de obsessão, como andar com um livrinho de calorias no bolso e somar sistematicamente tudo que consumia e claro que já ingerir muitos remédios controlados.

Durante a minha vida inteira tenho lutado contra o fato de estar acima do peso. Porém desta vez a minha busca está focada na saúde e o emagrecimento virou conseqüência. É gostoso perceber que a perda de peso é resultado da consciência, para se viver melhor e mais disposta.

Hoje se você me perguntar por onde começar uma reeducação alimentar ou uma nova dieta, prontamente eu te responderei: desintoxique!

Para se ter harmonia com a vida, é preciso uma desintoxicação física, psicoemocional e até espiritual. Desintoxicar-se tem como finalidade primordial a mudança vital de vibração, que expressa sair da densidade para a leveza e do estresse tóxico para a paz do fluir.

Do mesmo modo que um organismo com alto nível de toxinas quando não consegue eliminá-las, busca se auto preservar, isolando e acumulando-as no tecido adiposo, também funciona o emocional, com o medo de correr riscos, o indivíduo bloqueia sentimentos, desejos e passa viver uma vida frustrada e sem entusiasmo. Neste ultimo caso, não tem jeito, mudança é a única solução para quem deseja ser feliz.

Sim, é válido lembrar, o primeiro passo a ser dado é o “querer”, a motivação externa faz as pessoas agirem para obter recompensas, mas a motivação interna faz as pessoas agirem para obter a própria satisfação. É justamente este sentimento que nos impulsiona a uma vida saudável, pois trabalha com a consciência.
Uma vez que você entende que alimentos funcionais atuam na prevenção contra os arquiinimigos da saúde presentes no mundo atual (ansiedade, angústia, o medo da violência, a insegurança pelo futuro,poluição, estresse, etc.) e são fontes poderosas de energia, jamais comerá um Big Mac com a consciência tranquila.

No início é comum apresentar resistência para uma conduta saudável de vida. Lembro-me bem de quando fazia careta ao experimentar alimentos ricos em fibras enquanto meu pai falava a frase que repito continuamente para reforçar minha alimentação atual “Não tem que ser gostoso, tem que ser saudável!”

Outra lição paterna que procuro seguir com rigor durante a semana é não comer nada que contenha pó branco, ou seja, açúcar, farinha e sal. Esses itens viraram artigos de luxo, aceitos em casa somente aos finais de semana e com muita resistência.

O que considero de mais legal ao adotar essa dieta é o desafio culinário. Apurei a arte de cozinhar sem qualquer tipo de óleo e fazer meu próprio iogurte natual. Todos os dias aprendo a fazer um novo prato à base de soja, com muitos legumes e o que chamo de “ingredientes mágicos”.

Titulo de “ingredientes mágicos” os itens que adicionados na comida são apetitosos e altamente eficazes, pois são capazes de desinchar, emagrecer, ativar metabolismo, dar disposição, auxiliar no combate de doenças e inflamações e ainda são ricos em vitaminas. São exemplos destes alimentos funcionais: linhaça, soja, gergelim, amêndoa, semente girassol, levedo de cerveja, quinoa, farinha de maracujá e muitos outros.

Esta etapa da minha vida é assinalada pelo conceito de que alimentos sem fibras são mais calóricos e vazios, desencadeando picos glicêmicos provocam armazenagem de gordura, que em excesso já pode ser considerada toxina ou inflamação, por ser um portal de doenças.


Outra regra fundamental que aprendi foi a me HIDRATAR!

Em minha antiga vida, estava longe de conseguir beber 2 litros de água por dia e muito chá verde, mas aos poucos fui adotando essa regrinha e hoje é tão fácil que nem exige muito empenho. Hoje eu sei que não se deve esperar sentir sede. A sede é o sinal de que o corpo está no limite da necessidade de reposição de líquido.


A próxima etapa? Se mexer!

domingo, 1 de maio de 2011

O AMOR NUNCA SAI DE MODA

Atravessamos o século da urgência. Pessoas se apressam invariavelmente para desempenharem suas tarefas diárias. Certos momentos, quando se aglomeram em metros, suspiram impacientes olhando no relógio ou até mesmo quando alguém me atende de forma hostil no caixa de um supermercado, esqueço que são seres humanos abastadas de sentimentos.

Contudo, esta semana foi marcada pelo casamento real britânico de William com Kate Middleton e o mundo se rendeu a felicidade dos novos duques de Cambridge. No momento que os noivos presentearam a multidão com o momento mais esperado após a cerimônia, o beijo, fiquei observando as imagens na TV e pessoas ao meu redor. Percebi que indivíduos de variados níveis, países, etnia ou idade prostraram diante aquele singelo ato. Com isso pude concluir que o amor é imprescindível em qualquer época e que jamais sai de moda, apenas é reinventado a casa dia e a cada instante.

Em todas as mudanças, a presença do amor foi constante e significativa na minha história e o que sempre mudou foi a percepção e a realidade. Parece que o amor vai se transformando com o tempo e com ele a maneira de se expressar.

Para mim, o amor funciona como um motor que impulsiona as engrenagens motivacionais da vida. Toda vez que encaro situações difíceis para alcançar um objetivo, recorro-me a verdade basal da coragem: “só existe o amor. Se eu isolar os sentimentos negativos, sobra o que mais estimula a seguir em frente, o que importa: o amor!

Entretanto, eu sei que não importa o tamanho do amor que sinto no meu coração, os outros só notarão minhas ações. O relevante mesmo é dar provas de amor. A melhor definição foi do poeta francês Pierre Reverdy: “Não existe amor, existem provas de amor!”

O amor é mágico, engraçado e simples! Para demonstrar amor, basta sentir o amor!

Ontem meu noivo e eu estávamos assistindo TV quando um convite inesperado para dançar me surpreendeu. Em um único instante, ele conseguiu captar toda importância da minha existência. No momento que dançávamos no meio da sala, não me importava mais com o tempo , aparência , medos, insegurança e nem mesmo com a música. Naquela ocasião me sentia segura e amada, nada mais era tão expressivo quanto o amor! “Só existe o amor".

Especialistas dizem que um indivíduo repleto de emoções positivas como desejo, fé, amor, sexo, romantismo, entusiasmo ou esperança alcançam o sucesso com maior facilidade, porque, surpreendentemente, pequenos gestos advindo destes sentimentos ocasionam grandes mudanças no tom de nossas interações.

Meu conselho de hoje é para que você “ame mais” e aproveite para “abraçar mais”! Por quê? O abraço alivia o estresse, aumenta o sentimento de intimidade e até diminui a dor. Em um estudo, as pessoas escolhidas para dar cinco abraços por dia, ao logo de um mês, com objetivo de abraçar o máximo de pessoas diferentes possíveis ficaram mais felizes.


Feliz semana para todos nós =)